quarta-feira, 20 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Honda Biz
A Honda Biz é uma motoneta desenvolvida e produzida pelo fabricante japonês Honda, tendo sido criada com o propósito de ser um meio de transporte prático para a locomoção urbana. Possui dois tipos de motorização, 100 cilindradas e 125 cilindradas.
Este veículo, de motorização leve e com embreagem semi-automática, foi pensado inicialmente para atender os entregadores de jornal no Japão, pois poderiam pilotar apenas com uma mão, tendo como primeiro modelo a Dream de 100cc.
Especificações Tecnicas Biz 125cc: Modelo: 2008
Disponível nas versões KS (partida a pedal) e ES (partida elétrica), a Biz 125 é ideal para o uso no dia-a-dia e no lazer da família, para homens e mulheres, de todas as idades, motociclistas iniciantes ou experientes. O modelo tem câmbio semi-automático e permite a posição "sentada", o que o faz extremamente fácil de pilotar, versátil e confortável, passando sensação de segurança e confiabilidade. Este modelo que conta com moderno design, traz o motor OHC 125 com mais potência e torque, e o exclusivo Sistema Honda de Proteção.
Conheça abaixo os principais atributos do modelo:
- Motor OHC 125, 4 tempos, de construção compacta: mais potência e torque, com durabilidade e economia de combustível.
- Câmbio semi-automático e rotativo: praticidade e facilidade na pilotagem, pois a troca de marcha dispensa o acionamento manual da embreagem e permite passar direto da 4ª marcha para o neutro, com o veículo parado.
- Sistema Honda de proteção: shutter-key (bloqueador de acesso a ignição com chave sextavada e com codificação magnética), comb-lock (trava do guidão associada à ignição) e chave de ignição com mais combinações de segredos.
- Sistema tuff-up: maior resistência ao esvaziamento do pneu traseiro.
- Farol e piscas dianteiros com refletores multifocais e lentes transparentes: maior intensidade do feixe de luz, garantindo maior área de iluminação.
- Farol de acendimento automático ao ligar o motor: mais segurança para o motocilcista, atendendo a legislação brasileira de trânsito.
- Porta-capacete sob o assento: quando estacionada, serve para guardar o capacete; andando, serve para guardar agasalhos, pastas e fichários por exemplo.
- Suspensão dianteira telescópica (com 100 mm de curso): grande estabilidade, com resistência e durabilidade.
- Freio dianteiro de grande diâmetro (130 mm): frenagens progressivas e seguras.
- Aro dianteiro 17 polegadas: melhor estabilidade direcional e maior capacidade para transpor obstáculos e buracos, com mais segurança.
- Pneu traseiro 14 polegadas: alto e largo, contribuindo para uma ciclística mais ágil e com maior capacidade de tração.
- Assento amplo, em dois níveis e basculante: conforto para o piloto e o garupa.
- Painel moderno, com indicador do nível de combustível: facilidade no monitoramento da motocicleta.
- Escapamento com protetor: diminui a possibilidade de contato com altas temperaturas, garantindo mais proteção para piloto e garupa
Aprilia RS250, modelo de 1997.
Ducati 1098
Ducati 888
Ducati 996
Curiosidade
Uma Ducati 996 verde, é conduzida por Trinity freeway durante uma cena no filme The Matrix Reloaded (2003).
BMW R26
Kawasaki KLR 650
Indian de 1916
Yamaha Aerox
As scooter são motos que permitem a posição de pilotagem sentado e com os pés apoiados no piso, sem a necessidade de usar os pés para a troca de marchas, montadas com câmbio automático (CVT) por corrente dentada com polias variaveis. maioria das scooters possui 50cc equipadas com motores 2 tempos. Acima disso se encontram as de 4 tempos. Usadas para pequenos deslocamentos e lazer, apresentam compartimentos porta-capacetes que permitem ao usuário deixá-lo escondido na moto enquanto não estão sendo utilizados.
Até 1998, no Brasil, era permitida a condução das scooters' de, no maximo, 50 cc e velocidade máxima de 50 km/h por qualquer pessoa maior de 18 anos, sem a necessidade da Carteira Nacional de Habilitação, desde que a moto estivesse devidamente emplacada e o condutor usasse capacete. Desde então, é necessária a ACC (Autorização para condução de ciclomotores) ou a carteira de motorista para motocicletas acima de 50cc (categoria "A").
Geralmente, as motos de baixa cilindrada (de 50 a 100), apresentam baixo desempenho, baixa manutenção e baixo consumo de combustível. Existe uma nova tendência de equipar asscooters com motores maiores, de até 650 cilindradas (Suzuki Burgman), para atingir uma pequena fatia do mercado de usuários que querem maior desempenho aliado ao conforto de pilotar com os pés apoiados.
Na Europa, é comum o uso de scooters de 125 e 250 cc por executivos, sendo que em alguns países, há mais venda de scooters do que de motocicletas "normais".
Zündapp
Harley-Davidson policial
KTM
As motos 'de todo o terreno são as off-road, a saber nas suas diversas variantes: motocross/supercross, enduro, cross-country, trial, raids e trail. Como exemplo de modelos destas variantes, respectivamente, citamos: Kawasaki KX-F 250, KTM EXC 400, KTM XC 250, GAsGAs TXT 280, KTM 660 e BMW F650GS. Os pneus são específicos, geralmente para tração na terra (tipo tacos) e rodas maiores, para transpor obstáculos com maior facilidade. A sua suspensão possui um curso total maior, sendo mais altas em relação ao solo, para absorver impactos e não os transmitir para o piloto.
O visual geralmente é despojado, com desenho rústico e/ou agressivo, sem acessórios que possam ser danificados quando a moto for utilizada em trilhas. Possuem também uma relação de marchas curta e rápidas acelerações, com motores de 125 a 600 cm3 de cilindrada ou mais. Dentro desta categoria, existem as Big Trail, motos de uso misto para viagens longas que incluem trechos de off-road. São mais confortáveis e mais pesadas, com pneus de uso misto e tanques de combustível que chegam a 40 litros, para permitir boa autonomia em trechos longos em que não é possível o reabastecimento. São a maioria das motos que participam do Rally Paris-Dakar.
Outra variação dentro desta categoria são as MotoCross, indicadas para participação em campeonatos de velocidade/saltos em terra ou de rally, vendidas sem acessórios obrigatórios para utilização em vias urbanas (espelhos, piscas, lanternas). Uma nova variação dentro da categoria Trail são as Motard e Supermotard(que veremos a seguir), motos originalmente de trail/cross mas que foram adaptadas para competições em circuitos que alternam trechos de alta velocidade em asfalto com trechos de terra e saltos. Utilizam motores com capacidade cúbica acima de 600 cm3 de cilindrada.
Yamaha SRX 400
Moto chopper
As chopper são motos que derivam das custom, com a diferença na posição do tanque que é alto na frente e baixo atras formando uma linha com o eixo da roda traseira, o garfo da frente tem um ângulo em relação ao motor maior que nas custom e seu comprimento também é maior, deixando a distância entre eixos bem grande. Este estilo de moto tem a filosofia de retirar tudo o que não é necessário em uma moto, dai vem seu nome que, em inglês, significacortar. Geralmente não possuem banco para o garupa, alforges ou paralamas dianteiros. Seu visual é bastante despojado e agressivo. O conceito de moto chopper, originado dos EUA, foi disseminado mundo afora através do filme Easy Rider (Sem Destino), lançado em 1969, em que os atores Peter Fonda e Dennis Hopper interpretam os dois motociclistas que viajam pela américa sobre suas choppers. Quando se fala em moto "chopper", a primeira imagem que vem à cabeça é uma moto com muitos cromados, garfo dianteiro enorme, guidão alto (apelidado de "seca-sovaco") e tanque em forma de gota. As motos do filme Easy Rider, que tinham nome (chamavam-se: Capitão América e Billy Bike), talvez sejam as "Choppers" mais famosas do mundo.
A partir desse momento, o design da moto chopper se difundiu, o que levou os proprietários das Harley e das Indians a modificarem suas motocicletas em busca do visual chopper. Hoje, a industria de motos chopper continua com seu espírito "hand made", mas não mais modifica motos de linha, e sim constrói as motos, desde o chassi, motor, tudo personalizado. A febre chopper é tamanha, que existe até um programa de tv, mostrando o dia-a-dia de uma fábrica de choppers, o American Chopper (Orange County Choppers, no original).
Harley-Davidson Custom
As custom (garfos dianteiros inclinados para a frente) são motos estradeiras, preferidas por um público mais tradicional. Não priorizam a velocidade e são mais voltadas ao conforto, mantendo a altura do banco baixo, pedaleiras avançadas, tanque grande em posição paralela ao chão de forma a proporcionar uma posição confortavel para pilotagem. São muito confortáveis para viagens longas, seja sozinho ou acompanhado. O piloto fica recostado para trás, com os pés para a frente, com as costas geralmente apoiadas em encostos chamados de sissy bar.
A maioria das peças são cromadas e brilhantes, copiando o design das motos antigas. Geralmente possuem alforjes em couro, que são aquelas malas para levar a bagagem. NoBrasil, existem muitos moto clubes cujos integrantes apreciam o estilo das motos custom e que vêem nessas motos um estilo de vida. São as motos que apresentam desenho típico das motos americanas dos anos 50 e 60 glamourizadas em filmes como Easy Rider (Sem Destino). Uma variação dentro desta categoria são as Roadsters, que aliam o visual e a posição de pilotagem das custom com o alto desempenho das esportivas.
Hayabusa
História
1999
O nome Hayabusa é a tradução japonesa para Falcão-peregrino, o pássaro que é capaz de velocidades superiores a 320km/h[2] e é, também, o predador natural (talvez não por coincidência) do blackbird (nome atribuído a várias espécies de pássaros), em uma clara referência à CBR Blackbird pois, quando foi lançada no mercado, em 1999, tomou o título de motocicleta mais rápida do mundo das mãos da Honda. A primeira geração da Hayabusa era chamada de GSX1300R e era impulsionada por um motor de 1.299cc com 4 cilindros em linha, refrigerado a água. Esse motor permaneceu praticamente inalterado até o modelo 2008 ser lançado no mercado. Originalmente, o motor de 1.299cc é capaz dos seguintes números:
1/4 de milha (402m): 10.02s @ 231.26km/h
60-130 km/h: 3.13s
130-160 km/h: 3.31s
Velocidade Máxima: 317km/h (recorde aferido pelo Guinness Book de 2000 e 2004)
Potência: 157cv @ 9.800 rpm (medido na roda traseira)
2008
Suzuki Hayabusa 2008
A competição no segmento de motos Hyper Sport cresceu muito com a inclusão de outras marcas, como BMW K1200S, Kawasaki Ninja ZX-12R e Kawasaki Ninja ZX-14. Esse crescimento fez com que a Suzuki repensasse toda a estratégia de mercado da Hayabusa, revisando todo seu modelo para o lançamento de 2008. A Suzuki simplesmente abriu mão da designação GSX1300R em alguns países e chamou a motocicleta de Hayabusa. O tamanho do motor cresceu para 1340cc com uma taxa de compressão de 12.5:1. Após toda a revisão, o ganho de potência obtido superou em de 12% ao propulsor anterior, passando a gerar 194cv.
O combustível agora é injetado através de um novo corpo de borboleta de 44mm, usando o Suzuki Dual Throttle Valve (ou somente SDTV). O sistema de seleção do modo de pilotagem (chamado de Suzuki Drive Mode Selector, ou simplesmente S-DMS[7]) , uma tecnologia introduzida na linha GSX-R, permite escolher entre três opções de entrega de potência: conforto (touring), normal e esporte (high performance). Uma das características mais notáveis é a inclusão de um novo sistema de exaustão 4-2-1-2, que cumpre as exigências das regulamentações de emissão de gases EURO3 e EPA Tier 2, um sistema de embreagem deslizante, uma carenagem redesenhada, os piscas traseiros também foram incorporados à traseira da motocicleta, para melhoria da aerodinâmica. Apesar da velocidade máxima, uma das características mais marcantes do modelo, ter sido limitada eletronicamente em 299km/h, a aceleração está mais rápida, mesmo comparada aos carros mais rápidos do planeta: de 0 a 160km/h em 5.44s
Vendas
Desde sua estréia em 1999 até Junho de 2007, mais de 100.000 unidades de Hayabusa foram vendidas ao redor do mundo. Nos Estados Unidos da América, durante o ano de 2005 mais de 10.000 unidades foram vendidas. Para 2006 no mercado estadunidense as vendas da Hayabusa foram em número dobrado às vendas da Kawasaki Ninja ZX-14, que começou a ser vendida nesse ano. E novamente, no ano de 2007 as vendas do modelo Hayabusa somaram 10.000 unidades somente nos EUA.
Em geral, as vendas nos EUA foram crescendo ano após ano desde o lançamento em 1999 até 2006 sendo de poucas milhares de unidades a mais de 10.000 em 2006.[9]. Não há informações de vendas globais fornecidas pela própria Suzuki ou pelas revendedoras regionais.
Outros usos
O potente e leve motor da Hayabusa gerou criações diferenciadas, não somente no mercado de motocicletas. O Westfield Megabusa é um carro esporte inglês, baseado no Lotus Seven, que usa o motor da Hayabusa.
O motor também foi usado em um automóvel Smart city car de dois lugares (denominado de Smart Diablo), apesar desta ser somente uma mudança experimental, não para fins de comercialização.
CBR 1100XX SuperBlackbird
A CBR 1100 XX foi estudada e construída para satisfazer os que realmente pretendem uma moto de elevadas prestações e tecnologia mas também com estilo muito próprio. Apesar de em 2001 ter recebido algumas pequenas modificações estruturais, foi em 1999 que se deu a primeira e mais notada alteração de componentes funcionais, ajudando-a a manter o estatuto de moto de eleição entre os amantes das super-desportivas. Desde o início, a CBR 1100 XX foi desenvolvida no intuito de desenvolver a máxima efectividade em qualquer situação.
Em vez de romper as barreiras de velocidade à custa de mais potência, a equipa de desenvolvimento da XX optou pelo “caminho de menor resistência” minimizando o obstáculo mais importante a uma velocidade elevada: a resistência ao vento e ao fluxo aerodinâmico. Graças ao desenho anguloso e perfilado da frente deste modelo, não só a estética é única e distinta, como se se realizou uma revolução a nível aerodinâmico, resultando a carenagem frontal mais eficiente e com um coeficiente de penetração aerodinâmica superior ao de uma 250 cc. Condutor e passageiro podem desfrutar por isso de uma moto que alia potência e eficiência, mas que tem também um nível de conforto elevado assim como um extraordinário coeficiente de segurança activa. Tudo numa moto sempre fácil de levar.
Estilo
É sem dúvida na frente que se concentra todo o estilo e formas desta moto e é desde aí que o conjunto se desenvolve numa proporção agradável e bem acertada. As muitas horas de desenvolvimento em túnel de vento permitiram obter um conjunto eficiente mesmo para o pendura apesar das linhas puramente desportivas. O desenho da sua secção frontal desenvolve por outro lado um lote de soluções técnicas necessárias a este modelo e ao seu motor, como é o caso do sistema de admissão de ar frontal (tipo Ram-Air) que foi totalmente revisto em 1999.
Novo Sistema de Gestão de Ar
As entradas de ar dianteiras são diferentes desde 1999 permitindo um fluxo de ar directamente na caixa do filtro muito superior. O enorme elemento filtrante com 9,5 lts de capacidade continua a ser alimentado através das entradas de ar montadas em ambos os lados do frontal superior mas agora recebe também um maior fluxo de ar fresco directamente das duas entradas colocadas por baixo da óptica. Além de servirem para arrefecer o radiador de óleo, estas condutas permitem que o motor respire melhor e de forma mais eficiente, “injectando” mais ar fresco e permitindo assim um importante ganho na potência máxima desenvolvida e nas prestações a alta velocidade. De fora quase nem dá para visualizar esta diferença, mas é lá dentro, nas formas especiais das condutas, que está o segredo deste sistema, provado depois na estrada com uma resposta mais vigorosa e sentida do motor que conta também desde 1999 com o sistema de injecção de combustível.
Motor
O motor que propulsiona a CBR 1100 XX sempre se cotou como um dos mais avançados do seu segmento desde que surgiu pela primeira vez montado nesta moto. Com 1.137 cc de capacidade, quatro cilindros em linha, refrigeração líquida e cabeça de 16 válvulas esta unidade não foi em nada alterada desde a primeira versão. Os seus atributos recaíem num formato estreito, compacto e leve mas também na potência que é capaz de desenvolver e na forma como funciona. Tem por exemplo montado um sistema duplo de veios de equilíbrio que reduz para níveis nunca antes experimentados a suavidade de funcionamento desta unidade tão agradável de utilizar quer por condutores mais ou menos experientes.
Injecção de Combustível
Em 1999 a CBR 1100 XX recebeu um novo sistema de injecção de combustível - o PGM-Fi - que está baseado na versão que antes equipava a RC 45 das corridas de Superbike. O sistema dispõe de um avançado comando de controle electrónico gerido por computador, capaz de reduzir em cerca de 8% o consumo de combsutível quando comparado com a versão original de carburadores. Além disso este componente combinado com outros à frente especificados, ajuda a reduzir drasticamente as emissões de gazes poluentes até níveis nunca antes experimentados. O sistema de injecção usufrui ainda do aumento de eficácia do sistema de admissão de ar atrás referido, utilizando 4 corpos injectores com trompas de 42 mm de diâmetro, estas por sua vez alimentadas pela bomba de combustível colocada no interior do depósito de gasolina. Todos os componentes foram cuidadosamente definidos e ajustados procurando-se não só a melhor estabilidade de funcionamento como também as melhores.
O sistema de injecção de combustível permitiu igualmente a anulação do sistema de arranque a frio manual (conhecido por “choke”), dado que o PGM-Fi permite a introdução do volume adequado de ar e combustível aquando do arranque a frio, independentemente das condições climatéricas exteriores. Sem qualquer comando no guiador, o sistema é totalmente inteligente actuando sob as borboletas da admissão, controlando gradualmente o ralenti e desligando todo os componentes de controle assim que a temperatura de funcionamento ideal é atingida.
A ignição digital aplicada neste modelo permite ainda ajustar de forma mais precisa e automática o avanço da ignição e consequente a descarga eléctrica nas velas, permitindo assim a obtenção do funcionamento ideal por todo o regime e minimizando os habituais problemas de auto-detonação. Este sistema tem o seu funcionamento baseado na acção de um sensor electrónico que transmite informação à unidade de controle, ajustando-se assim a ignição do motor. Com esta novidade, são as prestações do motor que mostram uma sentida melhoria geral, sobretudo entre as 3.000 e 6.000 rpm.
Sistema de Injecção de Ar
Introduzido na CBR 1100 XX em 1999, o sistema de injecção de ar fresco nos colectores mantêm-se como uma das mais importantes soluções técnicas nesta unidade permitindo reduzir com grande eficácia as emissões de gases poluentes originados pelos gases mal queimados nos cilindros. Junto ao colectores de escape é introduzido um jacto de ar fresco que prolonga a combustão da mistura residual e que não foi totalmente queimada dentro das câmaras de combustão. O resultado é uma importante redução das emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonatos emitidos pelo escape.
Sistema de Escape
O sistema de escape 4-2-1-2 construído em aço inoxidável ganhou em diminuição de peso em relação à versão montada até à versão de 1999, esses uns colectores em aço pintados a preto. Com uma capacidade total de 6,4 litros, os silenciadores finais foram internamente modificados na versão de ’99, reduzindo em quase 1 kg o peso total da unidade, surgindo desde então com um novo formato e agrupamento de colectores junto à saída dos cilindros.
Ainda no escape foi instalada na versão vigente desde 1999, um sensor de emissões de O2, controlado constantemente pela unidade de comando electrónico do motor (ECU) e que tem por finalidade exercer um controle preciso do combustível e da eficácia dos catalizadores de escape montados. Mediante as indicações dadas por este sensor de oxigénio, a unidade de comando do motor pode controlar a todo o momento a mistura mais ideal que deve entrar no motor, conseguindo-se uma combustão mais perfeita e com menor emissão de gases poluentes.
Em perfeita harmonia com estes sistemas, funciona o catalizador de 3 vias montado no escape e que completa a aposta da Honda em reduzir as emissões poluentes deste motor. Em ambos os escapes, antes do colector final, estão instaladas as unidades cilíndricas que filtram os gases e que também elas ajudam à diminuição da emissão de CO, HC, e NOX.
Outros Componentes
Desde a versão de 2001, o motor vem equipada com novas velas de ignição com os polos fabricados em Iridio, conseguindo-se uma ignição mais rápida e potente, além de uma maior durabilidade. A bateria foi alterada, mantendo-se uma unidade sem manutenção (MF) mas constituída por electrólitos que são mais fiáveis, mais resistentes e que permanecem carregados por muito mais tempo que a antiga bateria tipo seco.
A versão existente desde 2001 vem equipada com um sistema de embraiagem hidráulica com accionamento ainda já que se alterou a relação do seu sistema de accionamento e o cilindro principal, reduzindo em cerca de 15% a força que é necessário execer na manete de comando. O número de discos foi reduzido (passou de 9 a 7 em 2001), sendo o material que os constitui mais resistente e com melhor fricção.
Em 2001 a CBR 1100 XX recebeu um radiador com maior capacidade, colocado mais em baixo e com uma muito superior capacidade de refrigeração. Possui ainda um novo ventilador automático. Continua ainda a apostar-se na utilização de um radiador de óleo do motor colocado junto à coluna de direcção mas mais abaixo libertando assim espaço para o sistema de admissão directa de ar à caixa de filtro.
Com tudo isto o rendimento do motor desde a versão de 2001 foi melhorado em termos de distribuição de potência e binário disponível, tendo ainda reduzido o consumo de combustível em cerca de 12% quando comparado com a versão existente em 1999.
Ciclística
Capaz de proporcionar à CBR 1100 XX um equilíbrio ideal entre peso e rigidez, o quadro dupla trave em alumínio assenta a sua função nas duas generosas traves laterais de secção rectangular e soldadas à maciça coluna de direcção também em alumínio. Esta configuração tipo diamante utiliza ainda o motor como elemento de esforço da estrutura, tornando-se ainda todo o conjunto notável pela maneabilidade que permite. Em 2001 apenas a trave que liga o quadro junto à coluna foi ligeiramente modificada reduzindo algumas vibrações e a ressonância do motor.
Suspensão Dianteira
A forquilha telescópica convencional da XX é uma unidade com bainhas de 43 mm de diâmetro e funcionamento do tipo cartucho. Dispõe do sistema HMAS que permite um amortecimento mais dócil e progressivo mas também muito mais confiante ao condutor. As únicas modificações realizadas em 2001 centraram-se nas novas varetas internas em alumínio (em vez das de aço) que permitem uma redução de peso do conjunto, pequena mas significante. A amplitude de afinações é maior, melhorando a resposta da unidade em velocidades mais baixas e ao mesmo tempo aumentando a precisão de resposta em velocidades de cruzeiro elevadas.
Travagem Combinada
Desde 1999 a CBR 1100 monta uma evolução do sistema de travagem combinada desenvolvido pela Honda para os seus modelos de estrada e que se tem mantido practicamente igual à versão até agora disponível. Este sistema de travagem exclusivo da Honda tem mostrado a sua valência e reais capacidades principalmente neste tipo de motos, elevando a confiança de condução do condutor e o nível de segurança de todo o conjunto. Está composto por um conjunto de três discos, todos equipados com pinças de três êmbolos e desenho muito especial, interligadas entre si por dois sistemas hidráulicos separados e um servo-mecanismo de comando.
O sistema permite que cada vez que se trava, quer com a manete quer com o pedal, a força de travagem seja distribuída de forma proporcional por ambos os conjuntos. Qualquer que seja a condição da condução enfrentada (mau piso, piso escorregadio, descidas, baixa velocidade, etc) é sempre possível dispôr de uma capacidade de travagem inteligentemente repartida por ambos os eixos e que além de simplificar o processo de desaceleração, dá uma confiança superior ao seu utilizador. Nos próprios travões, os discos dianteiros foram melhorados em 2001, sendo flutuantes como na CBR 900 RR e com mais pontos de fixação ao cubo da roda. O conjunto traseiro permanece inalterado desde início.
Equipamento
Em 2001 a CBR Super Blackbird recebeu o novo sistema anti-roubo HISS que apenas permite o arranque do motor quando uma das duas chaves de ignição fornecidas de origem é introduzida no canhão. O sistema eleva a segurança do veículo e dispõe ainda de um indicador luminoso da sua activação no painel de instrumentos.
Painel esse que é uma das maiores novidades da moto de 2001. O desenho e grafismos são totalmente novos, mais agressivo e de leitura ainda mais imediata. Agora possui o taquímetro analógico montado ao centro do mostrador, ladeado pelo velocímetro digital e por um mostrador digital onde é possível verificar o nível de combustível e a temperatura do motor. Existe ainda um conjunto de luzes indicadoras de várias funções da moto em ambos os quadrantes do mostrador. No mesmo ano foi alterada a luz piloto traseira, maior e mais abragente, permitindo uma maior visibilidade nas piores condições de utilização. O écran dianteiro foi alterado também em 2001, tendo crescido ligeiramente em altura e na área frontal que oferece aumentando a protecção e conforto a velocidades mais elevadas, quer para o condutor quer passageiro.
Desde 1999 é possível introduzir 24 litros de gasolina no reservatório metálico, mesmo que se tenha optado pela caixa de filtro de ar com maior volume e o sistema de injecção electrónica. Devido a isso o depósito foi puxado mais à frente melhorando igualmente a posição de condução.